10 erros mais comuns relacionados ao consumo de cerveja
Engorda? É coisa de homem? Não é saudável? Tire as dúvidas sobre esses mitos que envolvem a 'loira' gelada
A bebida preferida dos brasileiros também é a que gera mais polêmica. Afinal, ela engorda? Faz mal á saúde?
Dois especialistas explicam como a bebida feita à base de cevada e lúpulo pode ser consumida de forma a beneficiar nosso organismo e, além da saúde, tiram dúvidas sobre copos mais adequados e até se o colarinho deve ser mantido ou não, na hora de servir a bebida. Confira!
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A cerveja deve ser colocada deitada na geladeira para gelar mais rápido
Decoesfera.com/Reprodução
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A melhor posição para armazenar e gelar cervejas é de pé, para que a superfície de contato do líquido com o ar seja menor. "A cerveja deve ser resfriada gradualmente; colocá-la no congelador, só se for momentos antes de servi-la" explica o Túlio Rodrigues, beer sommelier.
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Cerveja não pode estar inserida em um estilo de vida equilibrado
Pixabay
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A cerveja é produzida com ingredientes naturais, a partir de grãos maltados como a cevada, lúpulo, água e levedura (fermento). "O lúpulo é um dos ingredientes responsáveis pelo sabor, aroma e amargor da cerveja. Ele tem propriedades nutricionais que ajudam a preservar a cerveja, de forma natural. O malte de cevada é fonte de ferro, fósforo, zinco, magnésio e vitaminas B2 e B6. Além disso, a cerveja também possui propriedades antioxidantes que ajudam a manter níveis de colesterol dentro da normalidade", diz Rosana Perim, gerente de nutrição do Hospital do Coração de São Paulo.
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Cerveja dá barriga
Susans.org/Reprodução
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Não existe relação direta entre a ingestão da bebida e o aumento da gordura corporal. Essa ideia pode estar associada ao fato da cerveja ser uma bebida fermentada, o que pode provocar uma maior sensação de distensão abdominal, o que não significa acúmulo de gordura no abdômen. "O consumo de salgadinhos gordurosos e outros tira-gostos calóricos para acompanhar a cerveja, somado à falta de atividade física, podem gerar sobrepeso e aumento da circunferência abdominal, mas não a cerveja em si", explica a nutricionista.
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Cerveja tem de ser servida muito gelada
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Quando servida em baixíssima temperatura, a cerveja acaba anestesiando as papilas gustativas da língua, que fazem com que você perca a sensibilidade para degustar a bebida. O calor pede cervejas geladas, mas sem exageros.
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O colarinho não serve para nada
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A espuma protege a bebida da oxidação, ou seja, impede que ela entre em contato direto com o oxigênio, além de reduzir a perda de gás e ajudar a manter a temperatura. Dois dedos de espessura é o ideal.
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Vinho é mais saudável que cerveja
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O consumo moderado de cerveja pode fazer parte de um estilo de vida saudável assim como o vinho. Uma taça de vinho contém 240 kcal, enquanto um copo de cerveja tem pouco mais da metade disso (123 kcal). Além disso, a cerveja possui uma concentração menor de álcool (entre 3% e 8%) quando comparada ao vinho, que possui de 12% a 15%.
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Cerveja na garrafa é mais gostosa que na lata (ou vice versa)
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O produto é o mesmo, não importa o recipiente, porém, o aroma e sabor podem ser influenciados pelo modo que se conserva e resfria a bebida. Os excessos são prejudiciais para a degustação da "loura". O ideal é manter a temperatura constante, seja ela fria ou sem refrigeração. Quando ocorre a mudança brusca de temperatura, o sabor da cerveja é prejudicado.
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Não existe copo específico para se tomar cerveja
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Para que os diferentes sabores e aromas sejam ressaltados, cada estilo de cerveja pede um copo mais adequado. A pilsen, por exemplo, pode ser apreciada em uma tulipa ou caneca; a lambic pede taças do tipo flauta; já a weissbier, copos maiores. Se não tiver o copo ideal, utilize taças de vinho branco.
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Mulheres não gostam de cerveja amarga
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Geralmente, o gosto doce é associado ao feminino, mas, isso não determina a preferência da mulher por cervejas desse tipo. Há influências culturais e genéticas para determinar a preferência de uma pessoa, independente de sexo, pelo gosto doce ou amargo. O paladar é algo que se constrói ao longo do tempo, e gostar do amargor é uma inclinação que pode também ser atribuída a mulher em igual proporção.
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Cerveja é coisa de homem
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Essa impressão pode ser histórica, uma vez que, na antiguidade, as mulheres produziam a cerveja para os homens beberem. Hoje, esse paradigma foi quebrado e podemos encontrar confrarias femininas que apreciam a cerveja de qualidade e bebem com moderação. Além disso, existem importantes mestre-cervejeiras que ajudam na fabricação de boas e reconhecidas cervejas brasileiras e também beer sommeliers premiadas que entendem bastante da bebida (melhor do que muito "marmanjo").
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